2.11.06

Vento

E da escuridão de uma casa assombrada pelos fantasmas de um passado por vezes inacabado, surge uma luz trazida pelo vento vindo de um lugar qualquer, fazendo-se ver o tempo passado, e com ele o que não foi vivido, mostrando que o que parecia perdido na verdade estava guardado em uma caixa trancada à sete medos.

Luz que reluz em pedra bruta, lapidada pelo tempo, pelo vento...

Vento.

Que sopra forte, que acaricia o corpo, penetra os poros e invade instancias esquecidas.
Que inesperadamente embaralha o que parecia certo, trazendo o som suave da tarde que lá fora se põe.
Que como em prece se pede que jamais cesse...
... Mas é vento: tudo derruba e transforma, e passa deixando apenas um rastro de lembrança na casa vazia.

Helen Mezoni.
08/08/2006.

Um comentário:

Anônimo disse...

Hahá!

=D

Até que enfim consigo escrever aqui...

Mas nao sei o que escrever... =/
E to com sono...

Entao vou dormir.

Mas o blog tá ficando mó legal! =]

Beijos, xuxu!

=*