Era inverno.
Aqueceram-se diante do calor artificial emanado pela maquina à sua frente, cada qual em seu lugar. Distancias amenizadas pela tecnologia entorpecente, alienante, fulgaz e necessária.
Conheceram-se. Conheciam-se.
Um mútuo compartilhar de tristes lembranças.
Foi inverno.
Aqueceram-se frente a frente, diante de sua própria historia vivenciada. Os dedos que outrora corriam o teclado, agora acariciam a esquiva nuca.
Fez-se inverno.
O frio lá fora bate na porta fechada.
Lá dentro, amigos, risos, abraços, carinhos.
Faz frio lá fora.
O vento sopra forte e sem sentido, perdendo-se no mapa, nos (con)fusos horários e entre as folhas do calendário. Fazendo quebrar as ondas na praia, – cemitério de velhos navios afundados – perdida entre os limites do mapa.
Se foi o inverno.
Desligaram-se as máquinas. O calor emanado por ela cessou.
Mudou-se a estação.
Já se pode ver verão despontando no horizonte.
Helen Mezoni
08/10/06
16:52 hs.
Aqueceram-se diante do calor artificial emanado pela maquina à sua frente, cada qual em seu lugar. Distancias amenizadas pela tecnologia entorpecente, alienante, fulgaz e necessária.
Conheceram-se. Conheciam-se.
Um mútuo compartilhar de tristes lembranças.
Foi inverno.
Aqueceram-se frente a frente, diante de sua própria historia vivenciada. Os dedos que outrora corriam o teclado, agora acariciam a esquiva nuca.
Fez-se inverno.
O frio lá fora bate na porta fechada.
Lá dentro, amigos, risos, abraços, carinhos.
Faz frio lá fora.
O vento sopra forte e sem sentido, perdendo-se no mapa, nos (con)fusos horários e entre as folhas do calendário. Fazendo quebrar as ondas na praia, – cemitério de velhos navios afundados – perdida entre os limites do mapa.
Se foi o inverno.
Desligaram-se as máquinas. O calor emanado por ela cessou.
Mudou-se a estação.
Já se pode ver verão despontando no horizonte.
Helen Mezoni
08/10/06
16:52 hs.
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