É quando a porta se fecha, e o amor fica do lado de fora."
E os amigos dela dizem:
vira a pagina ...
Muda o Jogo...
Muda a cara...
Segue a vida!
Tão fácil dizer. Tão difícil executar.
Mas só ela sabe o que ela sente as onze horas da noite de um dia qualquer da semana.
Ela sabe que precisa seguir em frente.
Ela sabe que as vezes, as vezes, ela precisa simplesmente partir.
Rumar para outro lugar.
Viver outros sonhos.
Walk away.
Mas o que a impede?
O que prende os pés dela nessa dor que lhe consome?
Ela sente medo.
Medo do desconhecido.
Medo de aprender que pode ser feliz, mesmo longe de tudo que (acreditava) parecia ser verdadeiro: “tudo o que sempre sonhou”.
Ela tem medo de reiniciar a caminhada, agora sozinha.
E como é difícil dar o primeiro passo quando o chão parece ainda tremulo após um terremoto avassalador.
Se sente soterrada pelos escombros de seus sonhos:
Seus planos, seus desejos, sua felicidade, sua verdade e amor caíram por terra.
Caíram sobre elaAs onze horas ela se sente vazia.
Um vazio que dói. Dilacera seu peito.
Por vezes, tem a impressão que estão lhe rasgando o peito com mãos sedentas por sua dor e sofrimento.
E o desespero lhe consome, quando percebe que jamais será resgatada.
A solidão ecoa nas paredes da sala.Um vazio que dói. Dilacera seu peito.
Por vezes, tem a impressão que estão lhe rasgando o peito com mãos sedentas por sua dor e sofrimento.
E o desespero lhe consome, quando percebe que jamais será resgatada.
Esse silencio a ensurdece.
A noite cai, e os únicos que lhe fzem compania são os seus demônios interiores...
Ela precisa ir.
Walk Away.